segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

mar


o mar faz parte das minhas fantasias...
dos sonhos de adolescente
mar e chuva então......
combinação perfeita para aguçar meus sentidos
me buscar
me encontrar...
qualquer dia escrevo porque gosto tanto de chuva
e mar
bjos

textos de minha autoria


Um luxo de escola é uma escola sem lixo

Um dos problemas que parecem sem solução na maioria das escolas é a conservação da limpeza e do patrimônio desse espaço físico e moral.
Infelizmente, a pichação de paredes e carteiras, a destruição de portas , janelas e banheiros é uma prática constante de muitos adolescentes como o meio mais original ou como dizem eles “mó da hora” de deixarem sua “marca registrada” de auto- afirmação.
Parece absurdo, mas, sujar, destruir e quebrar são atitudes que trazem uma falsa sensação de poder e superioridade a tais alunos. Entretanto, por mais que se esforcem para parecerem espertos (os caras), essa “geração futuro” ainda não entendeu que existem na arte, na música, no esporte, no companheirismo ,na solidariedade e, sobretudo, em si próprios, inúmeras maneiras de se auto-afirmarem como bons amigos, bons alunos e até mesmo em artistas talentosos, já que querem exibir sua arte.
É preciso que os alunos dêem-se ao luxo de não deixar que o lixo e a destruição tomem conta da escola e, conseqüentemente de suas vidas . Afinal, acredita-se ou pelo menos, este é o objetivo de que o aluno freqüente a escola para se tornar um “luxo” de cidadão e não mais um “lixo” na sociedade.

Professora Izabel Cristina dos Santos

Filha



Amanda


Amanda, andante
Andante errada
Pecado sem cruz
Finca-me espada
Num beco sem luz
Busca no breu
Amores obscuros
Que alguém prometeu
E não deu.
Amanda não cansa
De perambular No caos da distância
Tenta se encontrar. Amanda, anda ! Sai da calçada ! Meu anjo caído
Em vã madrugada... Povoa meu sono
Padece - me a alma
Amanda, acorda...
A noite já acaba
Levanta seu vôo
De asa quebrada.
Vem que eu te guio De volta pra casa Amanda, andante
De errantes estradas Embora distante Ainda é amada.


Izabel Cristina dos Santos

desabafo na chuva


Chuva amiga

Me abraça, entrelaça
Longe de tudo
De todos, de mim
O fim seria este?
Mas o que foi o começo?
Qual foi a história?
Seriam os pingos da chuva?
Que deságuam , escorrem e se vão?
Talvez, o vento
Frio, gélido
Que vem de lugares longínquos
Eu o sinto
E eu gosto de senti-lo
Assim como a chuva forte machucando meu rosto
Abro os braços para recebê-los
Abro a boca para um beijo dos céus
Brinco como a felicidade de uma criança
Choro como quem já não pode nada mais fazer
A não ser esperar que a chuva e o vento me levem
Libertem-me pro espaço
Pras nuvens
Pros montes
Pro mar...