segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Filha



Amanda


Amanda, andante
Andante errada
Pecado sem cruz
Finca-me espada
Num beco sem luz
Busca no breu
Amores obscuros
Que alguém prometeu
E não deu.
Amanda não cansa
De perambular No caos da distância
Tenta se encontrar. Amanda, anda ! Sai da calçada ! Meu anjo caído
Em vã madrugada... Povoa meu sono
Padece - me a alma
Amanda, acorda...
A noite já acaba
Levanta seu vôo
De asa quebrada.
Vem que eu te guio De volta pra casa Amanda, andante
De errantes estradas Embora distante Ainda é amada.


Izabel Cristina dos Santos

Nenhum comentário: